PDT afirma que vai ter candidato próprio para o governo de São Paulo

Postulante da legenda vai ser definido em até dez dias e deve disputar fatia do eleitorado progressista com Fernando Haddad, Guilherme Boulos e Márcio França

  • Por Jovem Pan
  • 18/02/2022 07h58 - Atualizado em 18/02/2022 10h50
Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo Ciro Gomes de mão levantada e sorrindo Partido de Ciro Gomes, que é candidato à presidência da República, almeja formar palanque para ele no Estado

De acordo com o presidente municipal do PDT em São Paulo, Antônio Neto, o partido terá candidato ao governo do Estado. Com isso, a legenda de esquerda busca dar maior projeção à campanha de Ciro Gomes (PDT) pela presidência da República. Em uma rede social, o dirigente disse que a intenção é apresentar um projeto paulista de desenvolvimento. O candidato ao governo do PDT deve disputar uma fatia do eleitorado progressista de São Paulo. Entre os seus principais adversários estão Fernando Haddad (PT), Guilherme Boulos (PSOL) e Márcio França (PSB).

A sigla espera definir o pré-candidato em até dez dias, entrando em um cenário com nomes como o do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Nesta quinta-feira, 17, o ministro, em evento com empresários, disse que a pré-candidatura é um grande desafio. “Sou pré-candidato. Acho que é um tremendo desafio pegar um Estado que é uma locomotiva, que vem perdendo participação, vem perdendo força justamente, talvez, pela falta de criatividade. Você imagina que um grupo que comanda um Estado por sete mandatos seguidos vai começar a deixar de perceber até o óbvio, até aquilo está clamando, gritando, na frente. Há muitas oportunidades de negócio. Quem chegar aqui em São Paulo dizendo o seguinte, ‘você precisa remontar o Estado’, vai estar mentindo”, afirmou.

O ministro também defendeu as reformas feitas nos últimos anos e falou sobre a importância das nomeações técnicas do governo federal. “Primeira coisa, ter técnicos na frente e em posições técnicas faz a diferença. Qualquer outro candidato que fosse eleito em 2018, qualquer um, podiam colocar o Alckmin, Haddad, qualquer outro, eu não seria ministro, uma pessoa com o meu perfil chegaria ao ministério, nunca. Precisava de um doido assumir a presidência da República para uma pessoa com o meu perfil chegar ao ministério. E esse doido se chama Jair Bolsonaro”, afirmou.

*Com informações do repórter Victor Hugo Salina

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