PEC da Transição sofre crítica e equipe de Lula admite trabalhar em ‘plano B’

Mesmo com a avaliação negativa de aliados, membro do grupo petista ressalta que a aprovação do texto é prioridade do novo governo; medida viabilizaria a manutenção dos R$ 600 pelo Auxílio Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 05/11/2022 07h33 - Atualizado em 05/11/2022 13h53
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FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 03/11/2022 Geraldo Alckmin Vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin lidera o grupo que realizará a transição do governo Jair Bolsonaro para a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva

Em reunião realizada na última sexta-feira, 4, a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avaliou que o melhor caminho para retomar e reajustas programas sociais pode ser a edição de uma medida provisória. Escalado para discutir o orçamento de 2023 pela coordenação da equipe de transição, o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) ainda confia na negociação da PEC da Transição. A possibilidade de garantir o pagamento do Auxilio Brasil em R$ 600 através da medida provisória, abrindo, assim, um crédito extraordinário, é tida como um ‘plano B’. A possibilidade surgiu após aliados de Lula como o senador Renan Calheiros (MDB), criticar a PEC da Transição. Na visão do político, o ideal seria que os representantes do novo governo procurassem o Tribunal de Contas. Depois das críticas, Gleisi Hoffmann (PT), presidente da sigla petista, afirmou que conversou com Calheiros e ressaltou que é necessário utilizar todas as possibilidades para viabilizar o que foi prometido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o período eleitoral.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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