PEC propõe aumentar investimentos nas Forças Armadas para 2% do PIB ao ano

Governo destina atualmente cerca de 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto), o que representou R$ 124,4 bilhões no Orçamento de 2023

  • Por Jovem Pan
  • 14/11/2023 10h40 - Atualizado em 14/11/2023 10h40
Desfile cívico do dia 7 de setembro das forças armadas na Av. Presidente Vargas Tomaz Silva/Agência Brasil Desfile cívico do dia 7 de setembro das forças armadas no Rio de Janeiro

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que está em tramitação no Congresso Nacional sugere aumentar os investimentos nas Forças Armadas. Chamada de PEC da Defesa Nacional, de acordo com militares ouvidos pela Jovem Pan News em Brasília, a iniciativa tem o interesse de aumentar o investimento, que hoje é de cerca de 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto), o que representou R$ 124,4 bilhões no Orçamento de 2023. A expectativa é de conseguir um aporte de 2% do PIB ao ano. A proposta é de que o reajuste no orçamento da Defesa aconteça de forma gradual e em até oito anos. Militares revelam que, atualmente, apenas a manutenção das Forças Armadas, sem contar a atuação, já custa 0,92% do PIB nacional. Segundo um levantamento das forças, até 2028 40% das embarcações da Marinha do Brasil serão descartadas por serem antigas, exemplo de onde estes novos recursos poderiam ser empregados.

A PEC não preveria o aumento de efetivo, apenas investimentos em estrutura e tecnologia. O valor seria aplicado na aquisição de equipamentos, aeronaves e embarcações. O senador Carlos Portinho (PL) é o autor da PEC no Senado, que já recebeu assinaturas da oposição e de partidos da base governista. Apesar da discussão ter apoio, a pauta só deve ser colocada em discussão a partir de fevereiro de 2024, após o recesso do Congresso Nacional.

*Com informações do repórter Bruno Pinheiro

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