Percepção “desconfiada” de retomada econômica faz brasileiros empreenderem
Apesar dos indicadores de que a retomada da economia segue a todo vapor, a percepção dos brasileiros continua embasada na desconfiança.
Com a retração de 3,8% em 2015 e de 3,8% em 2016, mais de 12 milhões de pessoas ficaram sem emprego, e muitos autônomos viram o próprio negócio ruir.
Paulo Tenorio, CEO da startup Trakto, ajuda pessoas a criar propostas comerciais e apresentações para empresas. Para ele antes de pensar em dinheiro, é importante se dedicar ao projeto.
Diante da crise, muita gente aproveitou as dificuldades para desenvolver bons negócios. É o caso da Nara Iachan, cofundadora da startup Cuponeria, que desenvolveu um formato de descontos por meio de cupons, que já é forte em outros países, para fazer sucesso no Brasil.
Uma outra opção é o mundo dos games. Esse mercado, que para na opinião de alguns envolve apenas jovens, movimentou um bilhão e 300 milhões de dólares só no ano passado. O Brasil é o principal mercado de jogos da América Latina.
Na esteira desse crescimento, Juliana Heimbeck desenvolveu a startup UpBeat Games, que cria diversos jogos para smartphones e tablets. Ela explica o diferencial do mercado tecnológico.
Para este ano, a expectativa é de crescimento do PIB está perto de 3%. Dados do varejo também indicam melhora na situação e a inflação baixa continua favorecendo o poder de consumo das famílias.
Agora é esperar que essa melhora econômica atinja de fato as casas e as mentes dos brasileiros.
*Informações do repórter Matheus Meirelles
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