Perda de emprego e renda impulsiona endividamento de famílias no RJ e em SP

Estudo aponta que 69% dos entrevistados de São Paulo estão endividados; no Rio de Janeiro o índice é de 77%

  • Por Jovem Pan
  • 05/04/2021 07h14
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Pixabay/Creative Commons Cédulas de real dispostas sobre superfície branca Segundo a pesquisa, 90% se sentem pressionados pelas cobranças e o maior temor é ter o nome negativado

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor analisou o endividamento das famílias em São Paulo e Rio de Janeiro. Após um ano de pandemia o resultado é alto, 69% dos ouvidos em São Paulo estão endividados, sendo 11% em situação de superendividamento. No Rio de Janeiro, 77% e 26% em superendividamento. O diretor da Proteste, Henrique Lian, avalia o perfil do consumidor em dificuldade financeira. “Esse indivíduo endividado é uma pessoa entre 25 e 40 anos, mais mulheres que homens, que moram em regiões mais afastadas dos grandes centros, Zona Sul e Leste em São Paulo, Zona Oeste no Rio de Janeiro, e que tem uma renda entre cinco e dez salários mínimos.”

A faixa corresponde aqueles que mais aceitam as ofertas de crédito, 90% se sentem pressionados pelas cobranças e o maior temor é ter o nome negativado. “Motivos do aumento do endividamento: perda de renda, seja pelo desemprego ou diminuição da renda do autônomo e do empresário. Despesas gerais relativas à pandemia que incluem, por exemplo, a adaptação das casas para o trabalho remoto. E o meio preferencial do endividamento é, novamente, o famoso cartão de crédito“, disse. O diretor da Proteste, Henrique Lian, recomenda aos consumidores procurarem seus credores antes dos vencimentos que ficarão sem pagamento.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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