Pessoas com deficiência visual pedem acessibilidade nas cidades e mais empatia
Pessoas com deficiência visual pedem mais acessibilidade nas cidades e maior empatia da população no dia a dia.
O discurso da primeira-dama Michelle Bolsonaro, em Libras, a língua brasileira dos sinais, durante a posse do presidente Jair Bolsonaro, expôs a importância e a necessidade de incluir à sociedade todas as parcelas da população, independentemente do tipo de deficiência ou mobilidade reduzida.
Para aqueles que não enxergam ou têm baixa visão, o sistema de escrita Braille tem fundamental importância. Regina Oliveira, coordenadora de Revisão da Fundação Dorina Nowill para Cegos e presidente do Conselho Ibero-Americano de Braille, explicou de que forma a inclusão é feita.
Apesar da importância do sistema, pessoas com deficiência visual ainda reclamam da falta de materiais adaptados em locais de convívio público.
Para o jornalista e youtuber Lucas Borba, a ausência de outros itens no meio urbano também prejudica no dia a dia. Ele destacou também a importância de se ter um calçamento adequado em ruas e avenidas, não só para pessoas com deficiência visual, mas também para cadeirantes.
Em São Paulo, muitas ações já são feitas com o intuito de gerar maior acessibilidade. O secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Cid Torquato, destacou que medidas como essa são fundamentais para a inclusão.
Formada em gestão de recursos humanos e pós graduada em gestão de projetos, Maristela Mendes convive há 27 anos com a baixa visão. Para ela, é preciso se colocar no lugar do outro para melhorar a vida de todos.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mais de 6,5 milhões de pessoas têm alguma deficiência visual, sendo que mais de 528 mil não podem enxergar.
*Informações do repórter Matheus Meirelles
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.