Petrobras será credora na revisão do contrato de cessão onerosa, afirma Pedro Parente
Não há dúvidas de que a Petrobras vai ser credora no processo de atualização do contrato da cessão onerosa. A declaração foi dada nesta quarta-feira (25), no Rio de Janeiro, pelo presidente da estatal, Pedro Parente, em feira internacional de petróleo.
O contrato foi firmado em 2010, quando o barril do petróleo estava em patamares mais elevados, perto dos US$ 100. Agora, quando chega a US$ 55, a indústria comemora. De 2010 para cá, a Petrobras tem todo o direito de ser credora neste contrato da cessão onerosa, mas há travas.
Um ultimato já foi dado: ou o problema é resolvido até dezembro ou não será possível leiloar o excedente da cessão onerosa ainda neste Governo.
Parente disse que, em todos os cenários feitos internamente e por consultorias, não há a menor dúvida de que a Petrobras é credora nessa atualização do contrato: “é uma negociação, portanto, ela tem duas partes na mesa, mas eu não vejo a possibilidade de que a Petrobras não seja credora”.
O contrato previa, em 2010, que o Governo aumentava sua participação societária no capital da estatal que, em troca, ganhava o direito de explorar 5 bilhões de barris em reservas na área denominada de cessão onerosa.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
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