PL pode criar incentivos a empresas que adotarem home office em SP

  • Por Ulisses Neto/Jovem Pan
  • 30/09/2019 07h12 - Atualizado em 30/09/2019 11h35
Pixabay Home office O trabalhador perde horas no deslocamento diário, mas para que o modelo home office dê certo é preciso organização e disciplina

O modelo de escritório em casa, conhecido como home office, avança no mundo e em São Paulo – considerando as novas relações do trabalho. O vereador José Police Neto aprovou em primeira discussão no legislativo paulistano seu projeto de teletrabalho, que concede incentivos fiscais para empregadores e trabalhadores.

“O empregador tem beneficio no seu ISS. O trabalhador tem isenção de um ano de IPTU quando adapta a casa dele para servir como espaço de trabalho. Os espaços de coworking na periferia passam a ter incentivo fiscal e urbanístico para ser criado lá o que já temos no Centro”, explica José.

O diretor jurídico da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Wolnei Tadeu Ferreira, considera a tendência mundial perfeita para uma metrópole como a cidade de São Paulo. “Isso possibilitará a inserção de pessoas mais distantes dos centros, possibilitando a geração de empregos. Além da redução de custo na empregabilidade dessas pessoas, trará uma mobilidade maior – com impacto no meio ambiente.”

O trabalhador paulistano perde horas preciosas no seu deslocamento diário, mas especialistas ressaltam que trabalhar remotamente depende de organização e disciplina – numa sintonia da tecnologia, empresa e resultado prático.

O modelo cresce com a redução de gastos com imóveis e seus custos básicos de manutenção, benefícios e o desempenho de produtividade.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.