Planalto espera semana ‘calma’ com avanço da Previdência

  • Por Jovem Pan
  • 01/10/2019 06h35 - Atualizado em 01/10/2019 10h25
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Alan Santos/PR Essa semana o presidente Jair Bolsonaro deverá receber no Palácio do Planalto o líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra

Depois do adiamento da votação da reforma da Previdência na semana passada no Senado, o Governo está confiante de que será possível aprovar ainda no início de outubro o texto base da proposta. O porta voz da presidência, Otávio Rêgo Barros, disse que o Governo está tranquilo com a sinalização que vem do Senado de que a proposta terá votos suficientes para ser aprovada.

Essa semana o presidente Jair Bolsonaro deverá receber no Palácio do Planalto o líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra, que foi alvo de uma operação da Polícia Federal e desde então andava meio recluso na Casa. O presidente Bolsonaro já avisou que Bezerra permanece no cargo até que surja algum fato novo. A avaliação é que, às vésperas de uma votação importante, não é o momento de avaliar qualquer tipo de mudança nas lideranças.

Fernando Bezerra, nesta segunda-feira (30), subiu à tribuna para comemorar os bons números da economia brasileira. “Isso significa que os anos mais duros da crise econômica estão ficando para trás e o Brasil avança para encontrar a sua trajetória de crescimento.”

Pacote anticrime

Em meio à expectativa de avanços reforma da Previdência e de possível derrubada de vetos no Congresso Nacional, o Governo planeja para essa semana o lançamento da campanha publicitária do pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro.

A proposta foi encaminhada ao Congresso logo no início do ano, antes mesmo da reforma da Previdência, mas o próprio presidente já admitiu que a prioridade do Governo são as pautas econômicas: como a Previdência e a reforma tributária, que sequer foi apresentada ao Congresso. Mesmo assim, a ideia agora é tentar aproveitar a popularidade do ministro Sergio Moro, para tentar vencer as resistências de deputados e senadores às medidas.

Os prédios da Esplanada dos Ministérios receberam painéis mostrando pontos da proposta. A ideia é que a campanha dure 30 dias. Além dos painéis nos ministérios, serão veiculadas também peças publicitárias no rádio e na televisão. Como aconteceu com a reforma da Previdência, o Governo quer utilizar também as redes sociais para divulgar as propostas. O custo estimado da campanha será de cerca de R$ 10 milhões.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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