Plano cicloviário da gestão Covas gera divergências em audiência
Vereadores, cicloativistas e representantes da prefeitura de São Paulo participaram de uma audiência pública nesta segunda-feira (16) para discutir o novo plano cicloviário da cidade.
As diretrizes que tratam da expansão da rede de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas na maior cidade do país ainda não foram apresentadas pela gestão Bruno Covas. O plenário da Câmara Municipal ficou lotado de pessoas ligadas a associações de ciclistas que criticam o pouco investimento na malha cicloviária da cidade.
De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a cidade tem hoje 503 quilômetros de malha e, em 2012, tinha 84 quilômetros.
A diretora de participação da Associação de Ciclistas Ciclocidade, Aline Cavalcante, cobrou a ampliação das ciclovias. “Se São Paulo só houver um grande eixo de sucesso, como a Faria Lima, a gente está no fracasso. Precisamos de mais bicicletas e patinetes, não dá pra retroceder.”
Para o vereador Adilson Amadeu, do PTB, que integra a Comissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica, é necessário mais debate sobre o assunto. “Precisamos sim que o secretário de Transporte e que a CET venham aqui explicar as tarefas que eles estão fazendo. Juntaremos as informações e faremos o melhor para a cidade.”
A diretora de Planejamento da CET, Elisabete França, afirmou que a gestão do prefeito Bruno Covas vai cumprir as metas para o setor e que investimentos estão sendo feitos. Sobre a ciclofaixa de lazer, ela declarou que a Prefeitura está empenhada na busca por uma nova empresa para prestar o serviço.
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
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