Pobreza extrema afeta 13,7 milhões de brasileiros, diz IBGE

Essa é uma das conclusões da síntese de indicadores sociais referentes ao ano de 2019

  • Por Jovem Pan
  • 13/11/2020 07h39 - Atualizado em 13/11/2020 10h59
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Juan Ignacio Roncoroni/EFE Homem dormindo em um colchão na rua A extrema pobreza afetava mais da metade dos nordestinos e quase 40% das mulheres pretas ou pardas

A pobreza no Brasil caiu entre 2018 e 2019 assim como índice de Gini, aquele que mede a desigualdade de uma população graças a uma maior geração de postos de trabalho no ano passado — especialmente empregos informais. Já a extrema pobreza ficou estável de um ano para o outro. Essas são algumas conclusões da síntese de indicadores sociais do IBGE referentes ao ano de 2019. A pobreza no Brasil, reboque de uma melhora relativa no mercado de trabalho, também caiu entre 2018 e 2019 — de 25,3% para 24,7% da população. Pelos parâmetros do Banco Mundial, pobre é aquele que vivia em 2019 com menos de US$ 5 por dia.

Já a pobreza extrema engloba os que viviam com menos de US$ 1,90 — que se manteve estável em 6,5% da população no mesmo período. A extrema pobreza afetava mais da metade dos nordestinos e quase 40% das mulheres pretas ou pardas. Já o índice de Gini, que mede a desigualdade de um pais, baixou ligeiramente — mas se manteve em um patamar elevado. Segundo a pesquisadora do IBGE, Barbara Cobo, o Brasil em 2019 era o 9º pais mais desigual do mundo. Segundo especialistas e analistas, para combater a extrema pobreza que no ano passado atingia mais de 13 milhões de pessoas, é necessário investimentos fortes em programas sociais por parte das três esferas de governo.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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