“Poder Legislativo sai menor desse episódio”, diz advogado após cassação do mandato de Maluf
Defesa critica interferência do Supremo Tribunal Federal na cassação do mandato do agora ex-deputado Paulo Maluf.
A Mesa Diretora da Câmara decidiu, por unanimidade, pela perda de mandato do parlamentar do PP.
O corregedor da Casa, Evandro Gussi (PV-SP), ressaltou que caberia ao plenário a decisão, mas a Câmara não poderia descumprir determinação do Supremo.
O deputado destacou o constrangimento institucional da sentença penal condenatória transitada em julgado. A Constituição é clara no sentido da decisão pelo plenário da Casa.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, considerou que a Câmara ficou menor com a decisão.
Paulo Maluf foi condenado pela Primeira Turma do STF por lavagem de dinheiro em maio de 2017. O ex-prefeito de São Paulo começou a cumprir sua pena em dezembro do ano passado, no Complexo da Papuda, em Brasília. Mas em março de 2018, o ministro Dias Toffoli concedeu a prisão domiciliar.
Maluf foi afastado do cargo em fevereiro de 2018 por decisão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Agora o suplente Junji Abe (MDB) será efetivado na Casa.
*Informações do repórter Marcelo Mattos
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