Polícia Civil abre inquérito para apurar quebra de painéis de vidro na Raia Olímpica da USP
A polêmica sobre o muro de vidro da Raia Olímpica da Universidade de São Paulo, que pela terceira vez em uma semana amanheceu com algumas placas estilhaçadas, continua.
A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para apurar o que está causando a quebra dos painéis. As hipóteses vão desde vandalismo, a defeitos no material e falha na execução do projeto.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, uma perícia pelo Instituto de Criminalística, no local onde os vidros foram quebrados, foi solicitada.
Os painéis começaram a ser instalados em fevereiro deste ano, e a obra ainda não terminou.
As placas são feitas de alumínio e vidro com 12 milímetros de espessura. O novo muro terá 2,2 quilômetros de extensão e 4 metros de altura.
A inauguração de parte do novo muro aconteceu no dia 4 de abril, na semana em que o então prefeito João Doria deixou o cargo para se candidatar ao governo do Estado.
Mas em menos de três semanas, sete placas foram destruídas.
O custo para construção do muro foi de R$ 30 milhões, bancados por 44 empresas privadas.
A Prefeitura de São Paulo informou que fará um convênio com a USP para que a Guarda Civil Metropolitana patrulhe a área onde os vidros estão sendo quebrados.
*Informações da repórter Natacha Mazzaro
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