Polícia Civil cumpre mandados de prisão contra suspeitos de integrar milícia na zona oeste do RJ

  • Por Jovem Pan
  • 25/04/2018 07h27 - Atualizado em 25/04/2018 10h24
Divulgação/Polícia Civil 30 vans irregulares já tinham sido apreendidas até as 7h desta quarta-feira (25)

Mais de 100 equipes da Polícia Civil do Rio de Janeiro participam na manhã desta quarta-feira (25) de operação de combate a milícia. Até as 10h20, 14 mandados de prisão já haviam sido cumpridos. Foram expedidos, ao todo, 18 mandados de prisão, sendo 11 contra suspeitos de integrar a milícia na zona oeste.

O objetivo da operação é cumprir mandados e reprimir práticas ilegais de milicianos como roubo de energia, TV a cabo, comércio de produtos falsificados e transporte irregular. Também até as 7h, 30 vans irregulares já tinham sido apreendidas.

Em um dos cumprimentos de mandados, a Polícia encontrou um sistema de monitoramento que registra imagens de toda a comunidade. Os aparelhos foram encontrados na casa de Wallace da Silva Braga, irmão de Wellington, o Ecko, suspeito de chefiar a maior milícia da região.

Um helicóptero Águia da Polícia acompanha a operação e os cumprimentos de mandados.

Suspeitos de integrar milícia

O juiz Eduardo Marques Hablistsckek, da 2ª Vara Criminal de Santa Cruz, analisa nesta quarta-feira (25) o pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro para revogar a prisão preventiva de 138 dos 159 detidos em uma festa no último dia 07. Segundo a Polícia, a festa era patrocinada por uma milícia.

De acordo com entendimento do MPRJ, não há, pelo menos até o momento, provas efetivas que permitam o oferecimento de denúncia contra estes 138 presos. Por conta disso, o órgão defende que apenas 21 permaneçam presos.

Mas o texto do pedido de liberdade, por sua vez, deixa claro que não há ilegalidade na ação policial e nem na decisão da Justiça que determinou as 159 prisões. O pedido foi realizado com base em dados sobre os presos obtidos em levantamento da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado.

Segundo o documento, 138 dos detidos não possuem anotações policiais sobre participação com milícia, tampouco investigações ou inquéritos em andamento. Informações sobre os outros 21 presos não foram fornecidas.

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