Polícia Civil vistoria reservatórios da Cedae

  • Por Jovem Pan
  • 17/01/2020 09h32 - Atualizado em 17/01/2020 09h38
Divulgação/Governo Federal Água distribuída no Rio tem mau cheiro e coloração barrenta

A crise da água no Rio virou caso de polícia. Através da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), a Polícia Civil abiu um inquérito e está apurando o que está acontecendo com a água, com cheiro ruim e coloração barrenta, que está sendo distribuída para algumas localidades da capital e pelo menos seis municípios da baixada fluminense.

A Polícia Civil quer saber se houve falha, erro, negligência ou até mesmo algum tipo de crime de sabotagem na água fornecida pela Cedae. Foram feitas diligências nesta quinta-feira, 16, na Estação de Tratamento do Guandu, a principal do Rio de Janeiro. Lá, a Cedae trata e distribui água para quase 10 milhões de cariocas e fluminenses.

A crise na água é o assunto mais falado do Rio em 2020, e o governador Wilson Witzel, mesmo de férias, está preocupado – determinou prioridade máxima na investigação desse caso. E também cobra da Cedae uma pronta solução para qualidade da água.

A diretoria da companhia diz que a partir da semana que vem, a água “voltará ao normal”, com suas propriedades características conhecidas: insípida, incolor e inodora.

Enquanto isso não acontece, a água mineral está cada vez mais cara nos estabelecimentos comerciais. Em alguns mercados, o produto já está em falta. Segundo Procon, o preço sofreu um reajuste de quase 45%.

* Com informações do repórter Rodrigo Viga.

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