Polícia de Goiás quer saber como menino que atirou contra colegas teve acesso à arma dos pais
A Polícia Militar de Goiás abriu um processo administrativo para investigar como o adolescente filho de dois PMs teve acesso à arma que ele usou para disparar contra colegas de escola na sexta-feira passada, em Goiânia.
A pistola é da corporação, mas estava sob os cuidados da mãe do garoto. Ela está internada em estado de choque.
A PM informou que está aguardando a sargento se recuperar para que ela possa ser ouvida no procedimento.
Nessa segunda-feira (23), o pai prestou depoimento na delegacia. Ele disse que ficou surpreso quando soube o que o filho tinha feito, porque o menino, que tem 14 anos, nunca tinha demonstrado que seria capaz de tirar a vida de alguém e que nunca o ensinou o garoto a atirar.
O pai contou que também não sabia que o filho dele sofria bullying ou era perseguido pelos colegas da escola e que inclusive sempre foi bom aluno que tirava boas notas.
No fim da tarde desta segunda, a Justiça transferiu o adolescente da cela da Delegacia de Apuração de Atos Infracionais, onde ele passou o fim de semana, como disse o próprio delegado titular dessa delegacia, Luiz Gonzaga Junior: “o adolescente foi encaminhado ao Centro de Internação e está sob a égide do poder judiciário e o juiz da Infância e da Juventude irá deliberar sobre o período de internação do adolescente”.
O adolescente suspeito de ter efetuado os disparos vai ser acompanhado por um psicólogo durante o processo. Três meninas que ficaram feridas com o ataque permanecem internadas.
*Informações do repórter Caio Rocha
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