Polícia desmente versão de menina que disse ter sido vítima de estupro coletivo em Praia Grande

  • Por Jovem Pan
  • 24/04/2018 06h54
Reprodução Segundo o delegado Carlos Henrique Fogolin de Souza, a garota inventou a história e mudou a versão em depoimento nesta segunda-feira (23)

Polícia Civil desmente a versão da menina de 11 anos que afirmou ter sido estuprada por 14 homens na última quarta-feira (18) em um baile funk em Praia Grande, Litoral de São Paulo.

Segundo o delegado Carlos Henrique Fogolin de Souza, a garota inventou a história e mudou a versão em depoimento nesta segunda-feira (23).

Além disso, um laudo do IML não acusou lesões compatíveis com um estupro coletivo e nem mesmo que a menina tenha tido relação sexual recente.

O delegado afirmou que nenhum baile funk, autorizado pela Prefeitura ou clandestino, foi realizado em Praia Grande no dia do suposto estupro.

Em depoimento, a menina disse que não sabia onde o evento teria ocorrido.

A polícia agora vai investigar a mulher considerada “tia de consideração” da criança por mentir em um depoimento oficial. Foi ela quem relatou o estupro coletivo à polícia no domingo (22).

Na ocasião, a mulher declarou que a garota não se lembrava de nada porque havia ingerido muita bebida alcoólica. Mas que o crime teria sido filmado por uma adolescente de 12 anos e que o vídeo estaria circulando em grupos de WhatsApp e redes sociais.

No depoimento, a mulher afirmou que abrigou a garota em casa porque a mãe a teria expulsado, informação que a genitora negou.

A mãe é aposentada por invalidez, tem vários problemas de saúde, faz hemodiálise e, no dia do suposto estupro, estava internada, segundo a polícia.

A menina foi retirada da guarda da mãe e encaminhada ao Serviço de Acolhimento de Crianças e Adolescentes para que promotores avaliem o grau de vulnerabilidade dela.

*Informações da repórter Ana Flávia Oliveira

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