Polícia indicia donas e funcionária da escola Colmeia Mágica por tortura e maus-tratos a crianças

Mulheres são acusadas ainda por associação criminosa, perigo de vida e constrangimento; Ministério Público deve oferecer denúncia ao Judiciário em seguida

  • Por Jovem Pan
  • 03/05/2022 08h58 - Atualizado em 03/05/2022 09h16
Reprodução/Google Street View Escola COlmeia Magica Fachada da escolinha Colmeia Mágica, na zona leste de São Paulo

A conclusão do inquérito policial resultou no indiciamento das duas proprietárias da escola Colmeia Mágica, Roberta Regina Serme e Fernanda Carolina Serme, e também da funcionária Solange da Silva Hernandez. As três são acusadas de tortura, maus-tratos, associação criminosa, perigo de vida e constrangimento. Elas negam os crimes. Agora, fica a cargo do Ministério Público oferecer denúncia contra as três. Caso o judiciário aceite a denúncia, as mulheres terão que responder à justiça pelos crimes citados no inquérito da Polícia Civil. As duas irmãs já estão detidas preventivamente. Fernanda Carolina foi presa em Mogi das Cruzes no dia 25 do mês passado. Três dias depois, Roberta Regina, que estava foragida, se entregou à polícia. Já a funcionária irá responder em liberdade. A escolinha Colmeia Mágica atende do berçário ao ensino infantil na zona leste de São Paulo. O caso de tortura de alunos ganhou repercussão depois que vídeos foram divulgados. Nas imagens aparecem crianças em cadeirinhas, chorando e presas em panos, em uma espécie de camisa de força.

*Com informações da repórter Carolina Abelin

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.