Polícia segue investigando latrocínio após carona via Whatsapp

  • Por Jovem Pan
  • 04/11/2017 14h05 - Atualizado em 04/11/2017 14h06
Reprodução Kelly Cristina Cadamuro, vítima de crime que ofereceu carona a casal; na hora só apareceu o assassino

A polícia procura por uma quarta suspeita de envolvimento no latrocínio da vendedora que combinou uma carona por Whatsapp e foi assassinada. O corpo de Kelly Cristina Cadamuro foi enterrado na tarde desta sexta-feira em Guapiaçu, na região de São José do Rio Preto.

A vítima foi encontrada, já sem vida, na quinta, perto da cidade de Itapegipe, no triângulo mineiro. No começo da semana ela ofereceu carona em grupos de Whatsapp para o município de Minas Gerais porque o namorado dela mora em Itapegipe.

Ela já tinha feito isso em outras oportunidades, com os interessados dividindo os custos da viagem. Desta vez, uma mulher disse que um casal faria o deslocamento com ela; mas apenas um homem apareceu: Jonathan Pereira do Prado. Ele matou a vendedora de 22 anos, roubou os pertences dela e abandonou o corpo numa área rural entre as cidades de Itapegipe e Frutal.

Na madrugada de sexta-feira (3), o homem e mais dois suspeitos foram presos em São José do Rio Preto. Um dos comparsas teria ajudado a matar a vítima estrangulada e o outro detido comprou os produtos roubados de Kelly.

O tenente da Polícia Militar Vírgilio Taparo diz que Prado entrou no grupo de Whatsapp especificamente para cometer o crime, segundo ele mesmo confessou.

Jonathan Pereira do Prado estava foragido do Centro de Progressão Penal de São José do Rio Preto desde o começo do ano. As autoridades procuram agora a mulher que teria conversado com Kelly para saber qual é o grau de envolvimento dela no crime.

Informações de Tiago Muniz

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