Polícia trata caso de advogada morta pelo marido como feminicídio

  • Por Jovem Pan
  • 24/07/2018 06h56
Reprodução/Facebook Advogada Tatiane Spitzner foi encontrada morta dentro do apartamento onde morava com o marido

Delegado que investiga o caso da mulher que caiu do 4º andar em Guarapuava, na região central do Paraná, afirma que o crime está sendo tratado como feminicídio. O corpo da advogada Tatiane Spitzner foi sepultado na última segunda-feira (23).

Ela foi encontrada morta, dentro do apartamento onde morava com o marido, Luis Felipe Manvailer. Ele prestou depoimento e afirmou à polícia que carregou o corpo para a residência após a queda. O caso ocorreu na madrugada do último domingo (22), e segundo a polícia o marido é o principal suspeito do crime.

De acordo com o delegado Francisco Sampaio, de São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná, Luis Felipe Manvailer teria admitido uma discussão com a advogada durante uma festa. Na sequência, eles teriam voltado para casa:

Manvailer, foi preso ainda no domingo. Conforme a polícia, ele saiu com o carro da advogada e percorreu mais de 340 quilômetros. Ele teria dormido no volante e batido com o carro em uma placa de sinalização, em São Miguel do Iguaçu. A polícia Rodoviária o encontrou andando pela estrada a pé, em direção a Foz do Iguaçu. Uma perícia foi feita no apartamento do casal na tarde de domingo e o laudo deve sair ainda esta semana.

O marido da advogada deverá ser transferido de São Miguel do Iguaçu, onde está preso preventivamente, para uma delegacia de Guarapuava. O relatório de investigação preliminar da Polícia Civil detalha que, na escada de entrada do prédio, foi encontrado um par de botas femininas e que no segundo elevador havia um brinco no chão. Um documento do Instituto Médico-Legal aponta a causa preliminar da morte como sendo queda, mas outros exames periciais ainda serão feitos.

*Com informações da repórter Natacha Mazzaro

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