Políticos denunciados ao STF adotam estratégia de Cunha e Temer e atacam Janot

  • Por Jovem Pan
  • 31/08/2017 06h27 - Atualizado em 31/08/2017 11h43
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Lula Marques/Agência PT No dia 17 de setembro acaba o mandato de Janot e entra, no dia 18, a nova procuradora Raquel Dodge.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi ironizado, criticado e desafiado por deputados e senadores denunciados por ele no Supremo Tribunal Federal. O primeiro a adotar esta linha de defesa foi Eduardo Cunha, que está preso. Ele considerava o procurador como aliado da ex-presidente Dilma Rousseff.

Depois, Fernando Collor adotou esta estratégia de confronto direto e chamava Janot de “pinote” e o colocava como perseguidor implacável. O ex-presidente do Senado Renan Calheiros, inicialmente, evitou críticas, mas acabou dizendo que os inquéritos contra ele eram embates políticos e não jurídicos.

A fila é grande de adversários no Congresso, e o líder do Governo no Senado, Romero Jucá, gritou que as atenções se voltaram contra ele na PGR. Ele disse ainda que Janot tinha fetiche nele.

Depois foi o presidente Michel Temer, que pediu o afastamento do procurador por imparcialidade, o que foi negado pelo ministro Edson Fachin. Como foi pedido oficial, a resposta foi no mesmo nível.

No dia 17 de setembro acaba o mandato de Janot e entra, no dia 18, a nova procuradora Raquel Dodge.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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