Políticos denunciados ao STF adotam estratégia de Cunha e Temer e atacam Janot
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi ironizado, criticado e desafiado por deputados e senadores denunciados por ele no Supremo Tribunal Federal. O primeiro a adotar esta linha de defesa foi Eduardo Cunha, que está preso. Ele considerava o procurador como aliado da ex-presidente Dilma Rousseff.
Depois, Fernando Collor adotou esta estratégia de confronto direto e chamava Janot de “pinote” e o colocava como perseguidor implacável. O ex-presidente do Senado Renan Calheiros, inicialmente, evitou críticas, mas acabou dizendo que os inquéritos contra ele eram embates políticos e não jurídicos.
A fila é grande de adversários no Congresso, e o líder do Governo no Senado, Romero Jucá, gritou que as atenções se voltaram contra ele na PGR. Ele disse ainda que Janot tinha fetiche nele.
Depois foi o presidente Michel Temer, que pediu o afastamento do procurador por imparcialidade, o que foi negado pelo ministro Edson Fachin. Como foi pedido oficial, a resposta foi no mesmo nível.
No dia 17 de setembro acaba o mandato de Janot e entra, no dia 18, a nova procuradora Raquel Dodge.
*Informações do repórter José Maria Trindade
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