Por “lealdade” e “gratidão”, Márcio França diz que vai lutar para que PSB apoie Alckmin

  • Por Jovem Pan
  • 10/04/2018 10h09 - Atualizado em 10/04/2018 10h11
Mister Shadow/Estadão Conteúdo Geraldo Alckmin abraçando e batendo no peito de Márcio França “A única palavra que antecede a palavra ‘lealdade’ é a palavra ‘gratidão’. Eu não tinha tamanho eleitoral, não sou famoso, ele fez [indicação de vice] por opção pessoal”, disse França

“Apalavrado” com o apoio de Geraldo Alckmin para a sua tentativa de reeleição ao governo de São Paulo, o governador Márcio França disse que manterá sua lealdade ao seu cabeça de chapa na corrida pela Presidência da República.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, França foi categórico: “única palavra que antecede a palavra ‘lealdade’ é a palavra ‘gratidão’. Eu não tinha tamanho eleitoral, não sou famoso, ele fez [indicação de vice] por opção pessoal”.

A expectativa é de que com a filiação do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa ao PSB, o apoio a Alckmin caia, mas o governador paulista foi claro: “vou lutar para que meu partido possa apoiar Alckmin. Tem nomes no partido que querem ser candidatos, mas está inconsistente”.

Prisão de ex-diretor da Dersa, considerado “caixa” do PSDB

Foi preso na manhã da última sexta-feira (06), em São Paulo, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, Preto comandou o desvio de dinheiro como o destinado ao reassentamento de desalojados por obras do Trecho Sul do Rodoanel, na Grande SP, durante governo do PSDB.

Paulo Preto foi diretor da estatal que administra as rodovias de SP entre 2005 e 2010. os procuradores pediram ainda a quebra de sigilo bancário dele. Eventuais saldos que existem em contas no exterior também foram bloqueados, segundo determinação da 5ª Vara Criminal da Justiça Federal de SP.

Defensor de Alckmin, Márcio França disse nunca ter visto Paulo Preto, mas só ouviu falar e viu em matérias. “Mas tenho cuidado porque ninguém quer se envolver em confusão, principalmente aquelas que não tenho nada a ver com isso (…) Convivi com Alckmin e posso garantir a idoneidade dele. Idoneidade absoluta. Não quer dizer que governo inteiro seja assim, mas é preciso separar uma coisa da outra”.

Confira a entrevista completa com o governador de SP, Márcio França:

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