Por mim, eu botaria 60 pontos, diz Bolsonaro sobre CNH
O presidente Jair Bolsonaro defendeu as mudanças no Código de Trânsito Brasileiro nesta quarta-feira, em evento em Goiás.
Bolsonaro afirmou que a quantidade de pontos para se cassar uma Carteira Nacional de Habilitação poderia chegar a 60 se dependesse dele. Na terça-feira ele entregou pessoalmente à Câmara dos Deputados um projeto de lei que muda o Código de Trânsito Brasileiro. Dentre os vários pontos, a proposta amplia de 20 para 40 pontos o limite para suspensão da CNH e elimina exames toxicológicos para motoristas profissionais.
O projeto de lei apresentado pelo governo também amplia de cinco para 10 anos a validade da CNH, elimina exames toxicológicos para motoristas profissionais e retira a multa pra quem não usar a cadeirinha para crianças.
Bolsonaro participou do lançamento do projeto de revitalização do rio Araguaia, na cidade de Aragarças, em Goiás. Bolsonaro chegou a andar de jet ski com o governador Ronaldo Caiado.
Cadeirinha
A proposta entregue ontem por Bolsonaro também acaba com a multa para quem não usa cadeirinhas para crianças. O presidente afirmou que a infração continua valendo e que apenas a cobrança da multa deixará de existir. Pelo projeto, os infratores nesse caso serão apenas advertidos por escrito.
“Quero ver se vão continuar multando. Lá no Rio de Janeiro o que é comum: O pessoal faz plantão em cima de escola onde o pai paga R$ 3 mil, R$ 4 mil de mensalidade. Escola pobre não tem multa. Então é um negócio direcionado para tirar dinheiro do povo. Continua punição na carteira, pontuação. Tiramos o dinheiro fora ”
O presidente informou ainda que acertou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a contratação de 1 mil servidores para a Polícia Rodoviária Federal e voltou a dizer que irá extinguir os radares móveis.
“Hoje em dia tem pardal escondido para tudo o que é lugar, além dos móveis, o trabalhador, o motorista de ônibus, táxi ou caminhão, não perde a carteira (de motorista), perde a carteira de trabalho”, disse.
As informações são da repórter Natacha Mazzaro.
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