Poucos países fazem sua parte para conter aquecimento global, revela estudo
Os Estados Unidos foram massacrados pela opinião pública internacional depois que Donald Trump decidiu retirar o país do acordo climático de Paris.
Mas a verdade é que poucos países estão fazendo a sua parte para conter o aquecimento global e a meta de manter a elevação da temperatura média do planeta em, no máximo, um 1,5°C parece absolutamente inatingível neste momento.
É o que releva um estudo realizada para as Nações Unidas que destaca os riscos de ultrapassar essa marca definida internacionalmente durante os debates realizados na França em 2015.
O cientista Drew Shindell, da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, um dos integrantes do painel intergovernamental sobre mudanças climáticas, aponta que apenas com mudanças radicais iniciadas já sobre consumo de combustíveis e matrizes energéticas, a meta de um grau e meio seria atingida.
É tecnicamente possível, mas extremamente improvável, segundo o pesquisador em reportagem do jornal The Guardian.
A União Europeia tem metas ambiciosas para reduzir o aquecimento global, mas é pouco para de fato mudar a tendência que terá impactos assustadores para o planeta.
Emmanuel Macron, presidente da França, pede inclusive que países ao redor do mundo evitem acordos comerciais com os Estados Unidos como forma de retaliação pela saída do acordo de Paris.
Mas ainda assim a mudança nas práticas ao redor do mundo para evitar o aquecimento acima da meta de 1,5°C tem sido mais lenta que o desejado. E não custa lembrar que o Brasil, player chave neste debate que poderia influenciar diretamente o mundo, simplesmente ignora o assunto em sua eleição presidencial e segue com relevância política perto de nula nas negociações internacionais.
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