Pré-candidaturas confundem partidos satélites em definição sobre coligações

  • Por Jovem Pan
  • 28/03/2018 06h34
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EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves O foco é o Congresso fazer bancadas, só que uma coligação vencedora gera bônus e poder na Esplanada

Os partidos satélites do poder estão tendo dificuldades para definir de que lado estarão nestas eleições. O foco é o Congresso fazer bancadas, só que uma coligação vencedora gera bônus e poder na Esplanada.

As candidaturas dos presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e da República, Michel Temer e do governador Geraldo Alckmin acabaram desorganizando o grupo que sempre esteve do lado do vencedor.

Até no MDB há dúvidas sobre o empenho da candidatura de Temer, que, segundo seus aliados, é definitiva.

O presidente tem, agora, um grande trunfo: vai reformar o Governo. A troca de 12 ministros pode gerar apoio e exigir fidelidade também na campanha. O Palácio do Planalto tenta evitar a pecha de loteamento do Governo pela campanha.

O deputado Beto Mansur garantiu que não haverá pressão do Governo: “o Executivo não vai condicionar apoio ou tempo de TV e rádio no futuro em troca de posições no Ministério. Isso não tem nenhum cabimento. Precisamos colocar na pauta aquilo que interessa para a sociedade”.

Mas o que irrita, mesmo, é a candidatura fantasma de Lula. Ele está impedido de se candidatar pela lei Ficha Limpa, mas, para Mansur, a insistência provoca confusão: “eu espero que o TSE se agilize. Ou decide que ele pode ser candidato ou que não pode ser. Senão estaremos enganado o eleitor. Ou seja, ele faz campanha aí lá na frente o tribunal decide não dar registro ao Lula”.

O empresário Flávio Rocha lançou candidatura no PRB e entrou na disputa. A previsão é de que com tantos pré-candidatos fica difícil fechar coligação grande para aumentar tempo de rádio e TV.

O PT e PCdoB resistem em apoiar Ciro Gomes, do PDT.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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