Mesmo com redução da produção, preço do petróleo ainda deve oscilar
Com o fim da guerra de preços travada entre Rússia e Arábia Saudita dois dos maiores produtores do mundo e com o valor do barril de petróleo despencando no cenário internacional .
As nações que fazem parte da Opep, Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados concordaram em reduzir a produção global da commodity em dez milhões de barris por dia, cerca de 23% da produção total diária, entre maio e junho, e em oito milhões de barris por dia, entre julho e dezembro.
O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires Rodrigues indica que o ajuste já está sendo feito pelo mercado e exemplifica os impactos.
“Foi a única saída que eles possuíam. A demanda durante essa crise do coronavírus já caiu 35 milhões de barris por dia, o que significa o consumo dos EUA mais o da China antes da pandemia. Na realidade, no mercado atual o corte já foi dado pelo mercado.”
O especialista ainda prevê volatilidade nos preços, pelo menos no curto prazo. “Na minha opinião você vai ter ainda muita volatilidade nas próximas semanas, porque a economia não vai dar sinal de recuperação nos próximos dias e próximos meses.
O petróleo em queda pode significar gasolina mais barata na bomba, chegando ao consumidor final nos postos, mas por outro lado leva a uma menor arrecadação com royalties de estados e municípios.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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