Prefeito de São Bernardo do Campo pede que população tome a vacina contra febre amarela

  • Por Jovem Pan
  • 07/02/2018 06h37
Carolina Ercolin/Jovem Pan Carolina Ercolin/Jovem Pan Orlando Morando afirmou que a população não pode ter medo da vacina, mas sim da febre amarela

Após a confirmação do primeiro caso de febre amarela autóctone, quando a infecção ocorre dentro do município, Prefeitura de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, apela para que a população vá aos postos de saúde se vacinar.

A vítima seria um homem de 35 anos, que está internado na UTI do hospital das Clínicas em São Paulo.

O morador deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento do bairro de Baeta Neves em primeiro de fevereiro, mas logo foi transferido. Segundo o município, ele não havia se vacinado e não realizou nenhuma viagem nos últimos meses.

Apesar da crise, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), destacou que a população não tem comparecido aos postos de saúde: “o que nós vimos desde o dia 25, quando iniciamos a campanha de vacinação, foi que no primeiro dia foram vacinadas 26 mil pessoas, no segundo dia 25 mil, no terceiro dia caíram para 18 mil e estamos mantendo média de 12 mil. Quando surgiu o caso do rapaz infectado na cidade hoje entre escolas e UBSs vacinamos 24.442 pessoas. Mas é baixo mediante aquilo que ainda precisamos vacinar”.

Orlando Morando afirmou que a população não pode ter medo da vacina, mas sim da febre amarela.

Ele também destacou que a Prefeitura ainda investiga se o mosquito que transmitiu a doença ao morador de São Bernardo é silvestre ou urbano.

A cidade, no ABC Paulista, adiou o início das aulas nesta terça-feira. Algumas escolas estão sendo usadas como postos de vacinação para intensificar a campanha.

Mas, o Partido dos Trabalhadores entrou com recurso contra a medida, destacando que a suspensão prejudica milhares de pais, alunos e professores.

Na capital paulista, a Prefeitura alerta para o alto índice de pessoas que estão recebendo senhas, mas não estão indo aos postos de saúde no tempo determinado.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, os distritos onde cidadãos têm faltado estão deixando de vacinar cerca de 20 mil pessoas por dia.

*Informações do repórter Matheus Meirelles

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