Prefeitura apresenta projeto do Parque Augusta com cachorródromo e academia para idosos

  • Por Jovem Pan
  • 14/12/2019 07h53 - Atualizado em 14/12/2019 08h12
Flavio Sucesso/Estadão Conteúdo Flavio Sucesso/Estadão Conteúdo Grande parte das árvores originais do terreno serão mantidas, algumas serão removidas e outras vão ser transplantadas para outros pontos do parque

A Prefeitura de São Paulo apresentou nesta sexta-feira (13) ao Ministério Público o projeto básico do Parque Augusta, localizado na região central.

O espaço terá vinte e três mil metros quadrados e contará com cachorródromo, parque infantil, área de Slackline e academia para idosos. Também haverá um redário onde serão instaladas redes para que as pessoas possam descansar.

Grande parte das árvores originais do terreno serão mantidas, algumas serão removidas e outras vão ser transplantadas para outros pontos do parque. Antigas trilhas de passeio do século passado, que foram redescobertas durante as obras de restauro, também estão no projeto.

De acordo com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, uma das principais preocupações é garantir a permeabilidade do solo. Alguns caminhos só serão de concreto para assegurar a acessibilidade. A maioria dos percursos de terra batida ou pedriscos vai continuar.

A Coordenadora de Gestão de Parques e Biodiversidade, Tamires Carla de Oliveira, disse que o resultado do projeto, entregue com dois meses de atraso, é positivo: “Se considerarmos os últimos anos, desde 2017 para cá, o diálogo com a população melhorou muito, a tensão diminuiu. Dentro de tudo que temos que atender de demanda e aspectos técnicos conseguimos chegar em um resultado muito interessante”, avaliou.

Por outro lado, o ativista pelo Parque Augusta, Daniel Scan, afirmou que o uso de concreto em parte do parque não seria o ideal. “Foi apresentada hoje a ideia de um caminho de concreto no bosque com a desculpa da acessibilidade, mas a gente tem uma reivindicação há anos que o bosque seja um vivário de mudas, inclusive para pessoas com deficiência”, afirmou.

De acordo com o projeto, o parque terá cinco entradas: dois portões na rua Augusta, dois na Caio Prado e um na Marquês de Paranaguá. O terreno pertencia às construtoras Setin e Cyrela, que doaram o terreno ao município após um longo processo de negociação.

Segundo o promotor Sílvio Marques, que encabeçou o acordo, as obras de restauração estão em estágio avançado. No entanto, a situação do antigo muro do local ainda preocupa. “A população local gostaria que fosse protegido parcialmente ou totalmente esse muro, mas infelizmente ele está em condições péssimas e parte terá que ser demolida”, declarou.

* Com informações da repórter Letícia Santini

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.