Prefeitura de SP regulamentará uso de patinetes elétricos na cidade em até 45 dias

Entre as medidas está a proibição do equipamento nas calçadas

  • Por Jovem Pan
  • 13/05/2019 06h40 - Atualizado em 13/05/2019 11h00
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Leo Martins/Estadão Conteúdo A Prefeitura pretende investir R$ 325 milhões nas conexões de ciclovias e ciclofaixas para aumentar a segurança dos usuários e as possibilidades de trajeto

A invasão dos patinetes elétricos em grandes cidades têm feito com que as prefeituras corram para tentar regulamentar a atividade. Até agora, com o grande número de usuários ocupando ciclovias, ruas e calçadas, os perigos só aumentaram.

A corretora Rosélia Lessa contou que quase foi atropelada: “eu estava na calçada e passou um no meio, se eu não desvio ele teria me machucado”.

Na Avenida Brigadeiro Faria Lima, os usuários se dividem entre as ciclovias ou nas calçadas. Mas ainda não existem regras e fiscalização para isso.

Em São Paulo, a Prefeitura promete criar uma regulamentação em até 45 dias. O secretário de Mobilidade e Transportes, Edson Caram, ressaltou a importância da chegada dos patinetes para a micromobilidade da cidade.

Mas, segundo o secretário, o principal objetivo será garantir a segurança dos pedestres e usuários, proibindo o uso do equipamento nas calçadas: “lógico que nós não podemos limitar a questão do patinete no sistema viário. Com relação ao uso da calçada, patinete não vai circular de forma nenhuma”.

A Prefeitura pretende investir R$ 325 milhões nas conexões de ciclovias e ciclofaixas para aumentar a segurança dos usuários e as possibilidades de trajeto.

O assistente administrativo, Márcio Fernandes, contou que passou a usar o patinete para trabalhar, mas que ainda vê muitos problemas e riscos para esse meio de locomoção na cidade, por isso evita andar fora de ciclovias e já adotou o capacete como acessório de segurança.

Em resposta à notificação enviada pelo Procon São Paulo pedindo esclarecimentos sobre o serviço de locação de bicicletas e patinetes elétricos, as quatro principais empresas do ramo não comprovaram que o consumidor é devidamente informado sobre as condições de uso e os riscos na utilização desse meio de locomoção. A Fundação diz ainda que vai avaliar quais medidas serão adotadas.

*Informações da repórter Marcela Rahal

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