Prefeitura desativa 75 câmeras do centro de SP, mas Doria promete instalar novas 100 a custo zero
Prefeitura de São Paulo desativou 75 câmeras que faziam o monitoramento no Centro de São Paulo. Isso ocorre após a gestão João Doria encerrar o contrato com as empresas que prestavam o serviço, ao custo de R$ 300 mil mensais.
Segundo Marco Antonio Ramos de Almeida, vice-presidente da Associação Viva o Centro, o uso das câmeras traz sensação de segurança.
Pelo intenso fluxo de pessoas na região, a fiscalização em vídeo, segundo o vice-presidente, é mais eficiente: “por duas razões. Uma objetivamente o fato de que há registro das ocorrências, e outra é o aspecto do registro das imagens para posterior uso”.
Para o coronel Marcos Chaves, ex-comandante de policiamento da capital, o sistema é importante para prevenir e inibir o crime.
Evitar -egos e a reinstalação de novas câmeras é algo urgente para não dificultar o trabalho da polícia, segundo o coronel: “nós não podemos ter pontos-cegos na cidade. Evidentemente que substituição de uma tecnologia por outra mais moderna, lá na frente dá retorno muito grande, mas se ficamos com pontos-cegos, isso dificulta a ação policial e de prevenção do Estado”.
De acordo com o prefeito João Doria, não há preocupação sobre possíveis pontos-cegos no centro da capital.
João Doria afirma que 100 câmeras passarão a ser instaladas a partir de dezembro em substituição às 75, com custo zero para o município.
Segundo o prefeito, além da área da Praça da Sé, outras 600 câmeras doadas pela iniciativa privada serão instaladas no centro até fevereiro de 2018.
Atualmente, 3 mil câmeras estão em operação pelo programa City Câmeras em São Paulo e todas são monitoradas pela Polícia Militar.
*Informações do repórter Fernando Martins
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