Prefeitura não vai abrir mão de dívida milionária de clubes com a CET
A CET quer cobrar quase R$ 40 milhões de Corinthians, Palmeiras, Portuguesa e São Paulo pelo serviço de monitoramento de trânsito em dias de jogos. A maior dívida é a do São Paulo Futebol Clube, calculada em R$ 22 milhões. O Palmeiras deve R$ 7 milhões e a Portuguesa, R$ 1 milhão.
O Corinthians, que chegou a fazer um acordo para o parcelamento dos valores, tem encargos de quase R$ 10 milhões com a administração municipal.
Os montantes correspondem a serviços de monitoramento de trânsito prestados pela CET em dias de jogos ou mesmo durante treinos há mais de 10 anos. Os clubes contestam a cobrança por entender que a taxa não está prevista em lei e que a Companhia estipula o pagamento de maneira arbitrária.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, diz que está à disposição para o diálogo, mas que não pode abrir mão da receita, sob pena de incorrer em improbidade administrativa. Covas deu a declaração no fim da manhã desta segunda-feira (19), logo após a abertura da BoomSPDesign, evento realizado no Parque do Ibirapuera.
Bruno Covas falou ainda da investigação em andamento sobre um fiscal do Município que acumulou um patrimônio de R$ 12 milhões em imóveis.
De acordo com reportagem do jornal Folha de São Paulo, Paulo Jorge Tupynambá Telles Ferreira ganha R$ 11 mil por mês e é suspeito de cobrar propina.
Nesta segunda, o prefeito ressaltou que o processo já existia e que o caso ainda está sob investigação.
*Com informações do repórter Tiago Muniz
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