Prejuízos com paralisação em Congonhas por causa de drone podem ultrapassar R$ 1 mi
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As empresas aéreas estimam que os prejuízos com paralisação em Congonhas por causa de drone no domingo pode ultrapassar um milhão de reais.
A associação brasileira do setor considera que o comportamento pode ser enquadrado como crime por colocar em risco a segurança do transporte aéreo.
A conduta é investigada ainda pela Polícia Federal, que procura o proprietário do veículo que sobrevoou a aproximação da cabeceira.
O diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Adriano Castanho, disse que os pilotos são treinados para situações assim, mas há risco: “o fato de ele verificar esse objeto fora da aeronave já é sorte. Se ele identificar isso e o risco de colisão, tem que realizar manobra”.
O drone que sobrevoou Congonhas por trinta minutos no domingo era de pequeno porte e tinha quatro hélices.
O coronel da reserva da FAB Luís Cláudio Lupoli explicou que o problema não está no tamanho de um objeto que entre na rota do avião, mas na velocidade: “o problema não é tanto o tamanho do objeto, mas a velocidade com que a aeronave está fazendo a aproximação”.
Para pilotar um drone legalmente é preciso ter licença da Agência Nacional da Aviação Civil.
Quem utiliza o aparelho de forma indevida responde a processo administrativo, civil e penal.
*Informações do repórter Tiago Muniz
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