Preocupado com rombo, governo diz que estuda medidas para modernizar estatais

Iniciativa é uma resposta direta a um déficit alarmante de bilhões de reais registrado entre janeiro e agosto deste ano, marcando o pior resultado desde 2002

  • 26/11/2024 10h45 - Atualizado em 26/11/2024 14h14
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Ricardo Stuckert/PR Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Cerimônia de Comemoração de Aniversário da Embrapa 50+, no Pavilhão da Sede da Embrapa Pelo menos 17 estatais, incluindo a Telebras, a Conab, a Codevasf e a Embrapa, dependem inteiramente do Tesouro Nacional para equilibrar contas

O governo federal está atualmente engajado em um debate crucial sobre um conjunto de medidas destinadas a modernizar as empresas estatais brasileiras. Esta iniciativa é uma resposta direta a um déficit alarmante de bilhões de reais registrado entre janeiro e agosto deste ano, marcando o pior resultado desde 2002. Em uma reunião nesta segunda-feira (25) no Palácio do Planalto, que contou com a presença de representantes de 11 ministérios, foi discutido que, embora seja vital preservar a autonomia das estatais, é igualmente imperativo que elas aprimorem sua estrutura e resultados financeiros.

O Palácio do Planalto emitiu uma nota oficial destacando que as medidas em discussão têm como objetivo modernizar e aumentar a eficiência das empresas estatais federais. A intenção é preservar sua autonomia enquanto se alinham às melhores práticas de governança corporativa. Importante ressaltar que as mudanças propostas não alteram a legislação vigente das estatais nem sua regulamentação. Um projeto já foi encaminhado ao Congresso Nacional há cerca de um mês, com justificativa do Ministério da Gestão de que é necessário para garantir que as questões orçamentárias das estatais não sobrecarreguem o Tesouro Nacional.

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Atualmente, pelo menos 17 estatais brasileiras, incluindo a Telebras, a Conab, a Codevasf e a Embrapa, dependem inteiramente do Tesouro Nacional para equilibrar suas contas. Apesar de sua importância estratégica, essas empresas têm representado um peso significativo nas finanças do governo. Recentemente, foi divulgado que o governo precisou bloquear cerca de R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024 devido à arrecadação não acompanhar os gastos da administração federal. Este cenário reforça a urgência de encontrar soluções para equilibrar as finanças públicas.

*Com informações de Luciana Verdolin

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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