Presente em reunião, vice-líder nega confirmação de Jungmann em Ministério da Segurança
Em reunião realizada neste domingo (25) no Palácio do Jaburu, o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral), Torquato Jardim (Justiça), Raul Jungmann (Defesa), Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) e Gustavo Rocha (interino dos Direitos Humanos), além do deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), um dos vice-líderes do Governo na Câmara, selaram a criação do Ministério da Segurança Pública.
Nesta segunda-feira (26), o nome de Raul Jungmann aparecia como o escolhido de Temer para ser o chefe da nova pasta. O ministro já era cotado por conta de seu perfil político e experiência acumulada.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, Darcísio Perondi, presente na reunião, negou que se tenha a confirmação. “A reunião começou 18h e acabou 21h. Não discutimos. Dois, três membros tinham saído e não sei se foi discutido depois. Fui surpreendido quando um repórter me ligou 5h30 para confirmar. Eu não confirmo porque não discutimos nomes. Então não confirmo”, disse.
Sobre a criação do Ministério da Segurança Pública, o deputado defendeu. “Hoje a Polícia Militar não conversa com a Polícia Civil em todos os Estados. A dos Estados não conversa com a Polícia Federal. Se Estados não conversam, imagina então os Estados com a União. Precisa de coordenação, integração. Falta cobrança, muito firme e com Ministério enxuto. E com teto dos gastos pode remanejar. Estavam barbantes soltos e bandidagem aproveitava bem. Com esse ministério não vão aproveitar”, disse.
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