Presidência do PSDB: forças se dividem e definição deve ficar para convenção nacional

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo O presidente licenciado do PSDB participou da reunião e não aceitou a renúncia, quer esperar a convenção, que será realizada no final deste ano

O senador Tasso Jereissati, presidente em exercício do PSDB, fracassa na segunda tentativa de assumir, de forma definitiva, a presidência do partido e preparar a sua reeleição na convenção nacional dos tucanos, prevista para dezembro.

No meio desta articulação está o presidente licenciado, senador Aécio Neves, que não renuncia e prepara a disputa com o grupo de São Paulo para deixar o eixo do poder no Centro-Oeste, com o governador de Goiás, Marconi Perillo.

A pressão foi forte, e o grupo de Aécio reagiu. O líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Trípoli, apoiou Tasso Jereissati: “o presidente Tasso tem dirigido o partido com muita altivez. Ele trabalha hoje pela renovação, oxigenação, o que é muito importante para o PSDB”.

O movimento do Ceará, Tasso Jereissati, provocou a reação dos mineiros. O deputado Paulo Pestana, de Minas, avaliou que, movimentos bruscos, assim, dividem o partido, e que Tasso, se quiser, será interino até a convenção: “eu acho que esse assunto já entrou em banho maria, a poeira já baixou. Estamos a 50 dias da convenção nacional. Então é ter muita paciência, muita calma, sabedoria”.

O presidente licenciado do PSDB participou da reunião e não aceitou a renúncia, quer esperar a convenção.

*Informações do repórter José Maria Trindade