Presidenciáveis prometem reformas já para o primeiro ano de mandato

  • Por Jovem Pan
  • 15/08/2018 06h59 - Atualizado em 15/08/2018 09h20
José Cruz/Agencia Brasil Alckmin: "quem prometer mudança sem ter o mínimo de aliança não vai ter nada”

Reformas dominam encontro com presidenciáveis. O então candidato a vice na chapa petista, Fernando Haddad representou Lula e aproveitou para atacar o adversário tucano Geraldo Alckmin.

“Não vejo diferença entre agenda econômica do Alckmin e do Temer. A gente precisa mapear o que se quer para deixar claro para a população o que vai fazer”, disse.

Os candidatos foram sabatinados separadamente e Alckmin evitou polêmica: “PEC é três quintos, 308 votos, quem prometer mudança sem ter o mínimo de aliança não vai ter nada”.

Álvaro Dias, do Podemos, condenou a velha política: “os governantes deveriam pedir perdão ao povo brasileiro. É guerra contra violência, corrupção, contra essa anarquia partidária, contra a incompetência, contra esse modelo corrupto de Governo”.

Henrique Meirelles, do MDB, criticou as promessas dos adversários: “é muito fácil ser populista, fazer promessas, mas não tem a menor ideia do que está falando. Isso é grave, precisamos de alguém que fale a verdade e condições e resultados concretos para mostrar”.

Ciro Gomes, do PDT, também reforçou as dificuldades no Congresso para as reformas: “cada vírgula dessa para ser mudada demanda 308 votos, em quatro sessões, com tempo para pessoal se arrepender ou lobby atuar”.

Marina Silva, da Rede, Jair Bolsonaro, do PSL, e João Amoêdo, do Novo, também foram convidados mas não compareceram ao diálogo promovido pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços.

Confira a cobertura completa das Eleições 2018

*Informações do repórter Marcelo Mattos

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