Presidenciáveis se movimentam para unir forças para eleição
Ministro da Fazenda volta a dizer que uma possível candidatura à Presidência depende de avaliações. Nesta segunda-feira (05), Henrique Meirelles (PSD), negou que esteja conversando com o PSDB para uma possível filiação.
Durante evento em Natal, o ministro também rejeitou a possibilidade de aparecer como vice na chapa do governador de São Paulo Geraldo Alckmin.
Henrique Meirelles, porém, estipulou um prazo para anunciar ou não a candidatura ao Planalto: “eu, dentro de um mês, devo tomar essa decisão e anunciar meu projeto, se eu vou de fato sair do Ministério da Fazenda ou se vou continuar até o final do ano”.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, destacou que avalia o que o povo espera dos candidatos.
Em entrevista à Jovem Pan, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que o cenário eleitoral é imprevisível: “o cenário hoje é muito definido. Alguns diziam que com a saída de Lula teríamos mais previsibilidade. Mas digo o contrário”.
Rodrigo Maia não descartou se lançar à Presidência como uma alternativa da centro-direita.
Na esquerda, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, não vê alternativas caso o ex-presidente Lula seja impedido de concorrer ao Planalto: “vivemos uma crise institucional e o Brasil exige decisões corajosas”.
A senadora Gleisi Hoffmann quer que o Supremo Tribunal Federal reavalie a prisão após condenação em segunda instância.
Em outro setor da esquerda, intelectuais defendem o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, como segunda opção do PT ao Planalto.
Já o PSOL confirmou a filiação de Guilherme Boulos ao partido, nesta segunda-feira. O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto já anunciou que será candidato à Presidência da República.
*Informações do repórter Matheus Meirelles
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