Presidente afastado da Nissan, Ghosn queria recuperar pertences de um apartamento no RJ
A justiça do Japão indiciou o presidente afastado da Nissan, Carlos Ghosn, por sonegação de renda. Também foram abertas acusações formais contra a montadora.
Documentos judiciais apontaram que Ghosn pretendia recuperar pertences de um apartamento no Rio de Janeiro, do qual a Nissan diz ser proprietária.
De acordo com esses documentos, o presidente afastado da montadora queria resgatar dinheiro em espécie, objetos, obras de arte, documentos e pertences pessoais.
As investigações dizem que o imóvel pode conter evidências sobre as acusações de fraude financeira contra Carlos Ghosn.
Na semana passada, o grupo japonês garantiu à justiça brasileira que não havia aberto os cofres que estão localizados no apartamento.
Ghosn está preso há três semanas em Tóquio e teve a prisão prorrogada por mais 22 dias.
O empresário teria deixado de declarar 44,5 milhões de dólares em relatórios financeiros apresentados pela Nissan durante 5 anos.
*Informações da repórter Nanny Cox
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