Presidente da ADPF evita polêmica sobre indicação na PF e defende lista tríplice

  • Por Jovem Pan
  • 09/11/2017 08h58 - Atualizado em 09/11/2017 08h59
Alex Ferreira/Câmara dos Deputados Alex Ferreira/Câmara dos Deputados “Temos luta histórica para ter uma transição no comando da Polícia Federal que seja mais transparente, menos traumático", defendeu Sobral

Após Fernando Segóvia ser anunciado como substituto de Leandro Daiello para o comando da Polícia Federal, muito foi discutido sobre a forma como foi feita sua indicação. O novo diretor-geral da instituição é indicação de setores do PMDB e foi superintendente da Polícia Federal no Maranhão em 2008, o que mostra ainda sua relação com o ex-presidente José Sarney.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral, evitou entrar na polêmica da indicação de Segóvia e reafirmou a luta da ADPF por uma transição mais transparente e menos traumática.

“Temos luta histórica para ter uma transição no comando da Polícia Federal que seja mais transparente, menos traumático. Isso só é possível quando nosso diretor-geral tiver mandato, a gente sabe quando começa e quando termina gestão e o processo de escolha seja com base em lista tríplice. Os três mais votados são encaminhados ao presidente para que um deles seja escolhido. Esse é o melhor processo, o mais transparente, mais democrático, dá maior estabilidade para a instituição, para que não sejam creditadas a movimentos políticos ou outras circunstâncias”, explicou.

Sobre o novo diretor da PF, Sobral disse que a expectativa é o da continuidade de combate à corrupção e autonomia da instituição.

Confira a entrevista completa com Carlos Eduardo Sobral, presidente da ADPF:

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