Presidente da ADPF evita polêmica sobre indicação na PF e defende lista tríplice
Após Fernando Segóvia ser anunciado como substituto de Leandro Daiello para o comando da Polícia Federal, muito foi discutido sobre a forma como foi feita sua indicação. O novo diretor-geral da instituição é indicação de setores do PMDB e foi superintendente da Polícia Federal no Maranhão em 2008, o que mostra ainda sua relação com o ex-presidente José Sarney.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral, evitou entrar na polêmica da indicação de Segóvia e reafirmou a luta da ADPF por uma transição mais transparente e menos traumática.
“Temos luta histórica para ter uma transição no comando da Polícia Federal que seja mais transparente, menos traumático. Isso só é possível quando nosso diretor-geral tiver mandato, a gente sabe quando começa e quando termina gestão e o processo de escolha seja com base em lista tríplice. Os três mais votados são encaminhados ao presidente para que um deles seja escolhido. Esse é o melhor processo, o mais transparente, mais democrático, dá maior estabilidade para a instituição, para que não sejam creditadas a movimentos políticos ou outras circunstâncias”, explicou.
Sobre o novo diretor da PF, Sobral disse que a expectativa é o da continuidade de combate à corrupção e autonomia da instituição.
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