Presidente da ADPF questiona falta de verbas para a corporação
O presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal afirma que falta de verbas prejudica o andamento das investigações. Carlos Eduardo Sobral disse ter ficado feliz com a declaração do juiz Sérgio Moro durante o fórum Mitos & Fatos da Jovem Pan a respeito da corporação.
O magistrado defendeu ser apropriado um aumento de efetivo para que o caso chegue até o final em Curitiba.
Neste ano, a Polícia Federal reduziu a equipe destacada para a força-tarefa da Lava Jato, além de sofrido um corte de 44% no orçamento de 2017.
Carlos Eduardo Sobral ressaltou que as investigações precisam ser priorizadas devido à falta de verbas: “nós temos cenário de escassez de recurso. Orçamento vem diminuindo ano após ano. Evidentemente que isso atrapalha. Temos que priorizar operações porque somos obrigado a canalizar recursos para aquelas que já estão em andamento”.
Ele defendeu ainda que a Polícia Federal deve trabalhar de forma integrada com o Ministério Público, e a participação da corporação no fechamento dos acordos de delação premiada, já que eles ajudam na obtenção de provas.
Em julho, a PF extinguiu o grupo de trabalho da Operação Lava Jato e as investigações passaram para a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas.
*Informações do repórter Anderson Costa
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