Presidente do BNDES nega que joint venture entre Embraer e Boeing dependa do calendário eleitoral

  • Por Jovem Pan
  • 22/08/2018 08h59
Antônio Milena/ABR Pelo acordo, a Boeing terá 80% da nova empresa, a Embraer fica com 20%

O presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, afirmou nesta terça-feira (21), no Rio de Janeiro, que a aprovação do Governo à criação de uma terceira empresa resultante da união de esforços entre a brasileira Embraer e a norte-americana Boeing não está associada ao calendário eleitoral brasileiro.

Fontes da Jovem Pan disseram que o Governo brasileiro estaria retardando o aval final para tal operação como receio de que haja críticas por parte de candidatos à oposição. O anúncio envolvendo a criação da joint venture foi feito em junho deste ano.

Pelo acordo, a Boeing terá 80% da nova empresa, a Embraer fica com 20%. A empresa dos Estados Unidos coloca no negócio US$ 3,8 bilhões. Enquanto a Embraer continua com a fabricação de aviões militares e jatos executivos.

Dyogo Oliveira afirmou que a demora se deve à complexidade da negociação: “eu não condicionaria isso à questões políticas. Estamos falando de acordo comercial entre duas empresas privadas que têm importância estratégica muito grande”.

*Informações do repórter Rodrigo Viga

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