Presidente do Chile agradece Brasil por extradição de Norambuena

  • Por Jovem Pan
  • 21/08/2019 08h39 - Atualizado em 21/08/2019 10h38
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ROBSON FERNANDJES/ESTADÃO CONTEÚDO/AE O governo sob comando de Piñera se comprometeu a não executar penalidades que não são previstas no Brasil, como a pena perpétua e a pena de morte

O presidente do Chile, Sebástian Piñera, agradeceu o governo brasileiro pelos esforços feitos para a extradição de Maurício Hernández Norambuena. O ex-guerrilheiro chegou no país na madrugada desta terça-feira (20) e foi imediatamente transportado para a prisão de alta segurança de Santiago.

No Brasil, ele cumpria pena desde 2002, por ter participado do sequestro do publicitário Washington Olivetto.

Para Sebástian Piñera a extradição de Norambuena combate a impunidade e fortalece o estado de direito. Ele reforçou que cumprirá o acordo com o Brasil, que limita a condenação de Norambuena a 30 anos de prisão.

Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “é nossa política cooperar com outros países e não dar abrigo a criminosos ou terroristas.” O ministro da Justiça e segurança Pública, Sergio Moro, também pelo Twitter, disse que o “Brasil não é refúgio para criminosos.”

Em 2004 o Supremo Tribunal Federal autorizou a extradição do chileno sob a condição de que as duas condenações de prisão perpétua fossem substituídas por, no máximo, 30 anos de reclusão.

O Chile nunca aceitou a imposição, no entanto, neste ano o governo do presidente Sebastian Piñera se comprometeu formalmente a não executar penalidades que não são previstas no Brasil, como a pena perpétua e a pena de morte.

*Com informações da repórter Natacha Mazzaro

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