Presidente do Conselho Penitenciário do CE reconhece ajuda de força-tarefa, mas lembra que é ‘transitória’

  • Por Jovem Pan
  • 29/01/2019 10h07
José Cruz/Agência Brasil “É importante, necessário, mas o governador precisa estabelecer quais as condições e suporte permanente que o sistema penitenciário vai receber em termos de agentes e equipamentos", reconheceu Ruth Leite

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou o emprego da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) em apoio ao Estado do Ceará, que tem sofrido uma onda de ataques violentos desde o início do mês. A força-tarefa, que ficará no Estado por 45 dias, a contar de 14 de janeiro, vai atuar nos serviços de guarda, vigilância e custódia de presos.

A medida, apesar de ter sido recebida com bons olhos pelo governo estadual, acende a preocupação sobre o que será feito após este período, que termina ao fim de fevereiro.

“É importante, necessário, mas o governador precisa estabelecer quais as condições e suporte permanente que o sistema penitenciário vai receber em termos de agentes e equipamentos, pois a ajuda é transitória e, se não tivermos força permanente, as condições de degradação vão aumentar em vez de melhorar”, disse a presidente do Conselho Penitenciário do Ceará, Ruth Leite, em entrevista à Jovem Pan News Fortaleza.

As atividades dessa força-tarefa abrangem serviços de guarda, vigilância e custódia de presos e podem incluir ainda ações de inteligência de segurança pública que tenham relação com o sistema prisional. O efetivo das equipes é definido de acordo com planejamento feito pelos entes envolvidos em cada operação.

Confira a entrevista com a presidente do Conselho Penitenciário do Ceará, Ruth Leite:

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