Presidente do Parlamento catalão vai ficar sob vigilância policial

  • Por Jovem Pan com Agência EFE
  • 02/11/2017 10h06
EFE Mundo Catalunha Barcelona Manifestação Essa vigilância não será feita de forma presencial, mas através da localização do domicílio e de um telefone celular

O Tribunal Supremo (TS) da Espanha ordenou nesta quinta-feira vigilância policial da presidente do Parlamento da Catalunha, Carme Forcadell, e outros deputados regionais até que prestem depoimento, no dia 9 de novembro próximo, como investigados por permitir a votação da declaração de independência dessa região.

Segundo fontes da Justiça, o juiz Pablo Llarena decidiu pela suspensão dos depoimentos, previstos para hoje e amanhã, e o seu adiamento a pedido dos advogados de Forcadell e dos membros da Mesa (órgão de direção) do Parlamento catalão.

Os advogados alegaram que precisavam dispor de mais tempo para preparar as defesas, já que as citações judiciais mal foram notificadas na quarta-feira.

O promotor do TS, que não se opôs ao adiamento, pediu vigilância policial como medida cautelar para Forcadell e para os outros cinco parlamentares até que deponham dentro de uma semana, solicitação que foi atendida pelo juiz.

Essa vigilância não será feita de forma presencial, mas através da localização do domicílio e de um telefone celular para que a Polícia possa fazer controles de permanência, segundo um dos advogados de defensa.

A Promotoria Geral do Estado tinha denunciado na segunda-feira passada todos eles por supostos crimes de rebelião, insubordinação e desvio de fundos públicos em relação ao processo separatista na Catalunha, e o TS decidiu na terça-feira investigá-los por tais acusações.

Confira as informações do correspondente da Jovem Pan na Europa, Ulisses Neto:

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