Presidente do PR nega acusações contra ele feitas na mesma denúncia que prendeu Garotinho
Presidente Nacional do PR, Antônio Carlos Rodrigues, é alvo de mandado de prisão, mas nega ilícitos. O líder do Partido da República já foi senador, vereador em São Paulo e ministro dos Transportes no Governo Dilma.
Antônio Carlos Rodrigues é suspeito de corrupção, extorsão, participação em organização criminosa e falsidade ideológica na prestação de contas eleitorais.
A investigação é a mesma que resultou na prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, e de Rosinha Garotinho.
Na quarta-feira, a Polícia Federal executou um mandado de busca e apreensão na casa do político, mas não encontrou Rodrigues para efetuar a prisão.
Daniel Bialski, que faz parte da defesa do ex-ministro, declarou que o cliente estava viajando. O advogado, que já entrou com um pedido de habeas corpus, endossou a versão do político, que nega os fatos: “ele não foi encontrado porque está viajando, mas independente ou não do desfecho do habeas corpus, ele vai se apresentar. Ele está consciente que não fez qualquer tipo de ilicitude e vai provar sua inocência”.
O genro e braço direito de Antônio Carlos Rodrigues, Fabiano Rosas Alonso, também foi alvo da ação da PF.
A denúncia do Ministério Público Eleitoral aponta que Fabiano foi incumbido pelo sogro de armar com Garotinho a entrega do dinheiro para a campanha de 2014.
O caixa dois viria por meio de um contrato fictício de prestação de serviços com a empresa Ocean Link, do delator André Rodrigues.
Além do casal Garotinho, do ex-ministro Antônio Carlos e do genro dele, Fabiano Alonso, também foram expedidos mandados de prisão para Antônio Ribeiro da Silva, Suledil Bernardino e Thiago de Godoy.
*Informações da repórter Marcella Lourenzetto
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