Presidente do PSDB fala em retomada em 2022 e promete partido com ‘posições firmes’
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, afirmou, nesta terça-feira (22), que o partido está em um “processo de reencontro” para retornar com força para as próximas eleições, principalmente em 2022. Em entrevista ao Jornal da Manhã, ele explicou que a sigla está focada em definir “posições firmes” para seus eleitores e relembrou a tradição da legenda.
“O PSDB está buscando sua revigorarão. Nós estamos vindo de uma ressaca eleitoral de 2018, que foi muito difícil eleitoralmente para o PSDB, e agora estamos em um processo de reencontro. Sempre houve uma cobrança com o partido de duas coisas: muitas vezes não nos posicionamos sobre temas vigentes na sociedade e muitas vezes essas discussões se davam em um núcleo menor”, avaliou.
“Por isso, nossa maneira de inovar é ouvir as bases. Temos 1,4 milhão de filiados e queremos ouvi-los, discutir os temas mais importantes para a sociedade té 2022, para o que partido fixe uma sinalização, para seus vereadores, deputados, senadores, enfim, filados, sobre o que é ou não é a cara do partido”, continuou.
Ele relembrou que a votação mínima do então candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin, no ano passado, foi apenas um caso dentre muitos de sucesso. “Desde 1989, o PSDB sempre teve candidatos a presidência e foi protagonista em todas as eleições. Levou uma topada em 2018, mas vai voltar em 2022”, garantiu.
De acordo com Araújo, o nome do atual governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vem com força para a corrida presidencial, mas ressaltou que há muitos outros nomes importantes dentro da legenda, como o “governador mais jovem do Brasil, Eduardo Leite (RS), que é extremamente dedicado e está fazendo reformas, o ex-govenador de Minas Gerais, Anastasia, e o senador Tasso Jereissatti”.
O presidente ressaltou, ainda, que esses nomes, unido a um novo posicionamento, devem garantir uma boa retomada do PSDB. Questionado sobre como ser um partido de centro, mas com forte posicionamento, ele disse que “centro é ser razoável, respeitas as liberdades, ser liberal na economia e respeitar os costumes. Mas podemos ser um partido de centro com posições firmes, claras e que não gerem dúvidas na sociedade”, finalizou.
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