Presidente do Senado vai ao TSE discutir formas de substituir o voto impresso
O presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB), foi ao Tribunal Superior Eleitoral discutir maneiras de substituir o voto impresso. O mecanismo já foi aprovado no Congresso, mas conta com resistência do próprio TSE e da Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge.
Um dos motivos da contestação é o custo: estima-se que o Governo vai ter que desembolsar R$ 2,5 bilhões para o voto impresso funcionar. Além disso, o Tribunal acredita ser um retrocesso na apuração das eleições, pois coloca em risco o segredo do voto sem aparente utilidade concreta para a segurança do pleito.
Ao se reunir com o presidente do TSE, ministro Luiz Fux, Eunício Oliveira sugeriu um instrumento para substituir o voto impresso: um cruzamento de dados na própria urna eletrônica.
“Determinado local tem 500 eleitores, você tem condição de através da checagem conferir se houve lisura daquela urna”, disse Eunício Oliveira.
O presidente do Senado também não vê como necessária a ideia do voto impresso. Para ele, a checagem de dados com a biometria já garantem a lisura das eleições: “se tem uma mística em relação a isso, mas eu me sentiria seguro com biometria e o cruzamento daqueles que justificaram seus votos”.
O cadastro por biometria foi adotado e vai ser obrigatório para eleitores em mais de 2800 cidades brasileiras.
*Informações do repórter Levy Guimarães
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