Presidente dos EUA lança a Trump TV e abre mais uma polêmica com a imprensa tradicional americana
Aposto que você não ouviu todas as realizações do presidente Donald Trump nesta semana porque têm muitas notícias falsas aí fora. Foi assim que Lara Trump, nora do republicano, inaugurou um noticiário semanal nas redes sociais chamado de ”notícias reais”.
Em outro vídeo apresentado pela ex-jornalista da CNN, Kaleigh McEnany, as informações são empolgantes.
O desemprego está caindo, a bolsa está subindo, a confiança do consumidor vai de vento em popa e os Estados Unidos estão no caminho certo.
A intenção da Trump TV, como foi apelidada, é combater a chamada mídia tradicional e as fake news, notícias falsas. Mas a execução da ideia abriu espaço para críticas da oposição, que viu uma certa semelhança.
O atual inimigo número 1 do republicano, o regime comunista da Coreia do Norte, tem a sua própria Kim Jong-un TV, mas lá é um canal estatal mesmo, que tem o monopólio da informação.
É claro que Donald Trump não é o primeiro presidente americano a abrir um canal direto com a população. Franklin Roosevelt iniciou a tradição que dura até hoje de falar semanalmente aos cidadãos, antes era pelo rádio agora pela internet.
O que incomodou na atual iniciativa é o aparente trabalho de se passar como a única fonte de informação confiável nos Estados Unidos.
A coordenadora de Relações Internacionais Fernanda Magnotta acredita que a Trump TV não tem nada de institucional.
Os próprios barulhentos seguidores de Trump nas redes sociais lamentaram a forma pela qual o noticiário foi feito.
Muitos escreveram que é triste, mas necessário transmitir os feitos do presidente desta maneira.
Para se antecipar aos questionamentos, a equipe do presidente anunciou que esses boletins foram financiados pelo comitê de campanha do republicano do ano passado e não do bolso dos americanos.
Confira a reportagem completa de Victor LaRegina:
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