Preso no Paraguai, doleiro Bruno Farina opta por extradição rápida ao Brasil
Preso no Paraguai, o doleiro brasileiro Bruno Farina optou por uma extradição rápida ao Brasil para responder às acusações de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.
Com mandado de prisão expedido durante a “Operação Câmbio, Desligo”, em maio, Farina é acusado pelo Ministério Público Federal de atuar no grupo chefiado por Dario Messer, conhecido como o “doleiro dos doleiros”, que ainda está foragido.
Bruno Farina tinha mandado de prisão internacional e foi encontrado pela Interpol na quarta no mesmo condomínio onde Messer vivia, na fronteira paraguaia com o Paraná. Não há uma data para que essa extradição aconteça, mas a expectativa é que ela ocorra nas próximas semanas.
O doutor em Direito Internacional Saulo Stefanone disse que o Brasil e o Paraguai mantêm um tratado de extradição desde 1920.
Ao ser preso, o doleiro disse à imprensa paraguaia que no Brasil havia apenas uma investigação contra ele, na verdade, o juiz Marcelo Bretas aceitou denúncia do Ministério Público em junho e o tornou réu.
Ele também negou que houvesse fugido da Justiça, só que em junho, ele teve dois pedidos de habeas corpus negados pelo Supremo Tribunal Federal.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Bruno Farina e outro doleiro, Augusto Larrabure, operaram 22 milhões de dólares entre 2011 e 2017.
*Informações do repórter Victor Moraes
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