Prestes a chegar ao Congresso, privatização da Eletrobras é elogiada por Maia e Meirelles

Divulgação A proposta vai ser enviada nos próximos dias ao Congresso em forma de projetos de lei e a intenção dos governistas é aprovar ainda neste ano

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a defender a proposta de privatização da Eletrobras. Ela vai ser enviada nos próximos dias ao Congresso em forma de projetos de lei e a intenção dos governistas é aprovar ainda neste ano.

O Governo espera arrecadar R$ 12 bilhões com a venda. E com a dificuldade para se aprovar a Reforma da Previdência, a privatização da empresa é um dos principais itens da agenda econômica do Palácio do Planalto.

Henrique Meirelles citou o caso da desestatização da telefonia e da Telebras, no Governo Fernando Henrique Cardoso. Na visão do ministro, a proposta vai ser um avanço no setor elétrico. “A privatização da telefona e Telebras viabilizou hoje um processo competitivo, eficiente. Isso é resultado da privatização da Telebras. A mesma coisa agora estamos trazendo para o setor elétrico”, disse.

Quem também elogiou a proposta foi o presidente da Câmara Rodrigo Maia. Segundo ele, o projeto que vai ser enviado ainda mantém o Governo com 40% da Eletrobras.

Hoje, o Estado brasileiro detém 63%: “você não vai vender todas as suas ações por um preço menor agora. Com isso, o Brasil poderá, no futuro, ou manter sua participação recebendo dividendos ou vender sua participação com suas ações mais valorizadas”.

Segundo o projeto de lei, parte do dinheiro recebido pelo governo vai para ações de revitalização do Rio São Francisco e outra para o caixa da União.

*Informações do repórter Levy Guimarães